Friday, January 21, 2011

Poesia do dia

Quando mo vieram contar, senti o frio
Gustavo Adolfo Bécquer

Quando mo vieram contar, senti o frio
de uma lâmina de aço nas entranhas;
apoiei-me no muro e um momento
perdi a consciência de onde estava.
A noite abateu-se em meu espírito;
em ira e piedade afogou-se-me a alma;
e então compreendi porque se chora,
e então compreendi porque se mata!

Passou a noite de sofrimento...a custo;
pude balbuciar breves palavras...
Quem me deu a notícia?...Um bom amigo...
Fazia-me um favor. Rendi-lhe graças.


Shakespeare - Sonnets 13

O that you were your self, but love you are
No longer yours, than you your self here live,
Against this coming end you should prepare,
And your sweet semblance to some other give.

So should that beauty which you hold in lease
Find no determination, then you were
Your self again after your self's decease,
When your sweet issue your sweet form should bear.

Who lets so fair a house fall to decay,
Which husbandry in honour might uphold,
Against the stormy gusts of winter's day
And barren rage of death's eternal cold?

O none but unthrifts, dear my love you know,
You had a father, let your son say so.

William Shakespeare

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