Sunday, May 24, 2009

Um Desafio: Conhecem escritores que desafiem a vossa criatividade...

Haunted: Faolan by Kay Eyvind and Nessa by Freya Gorny

Daughter of the Forest by Jessica

Sorcha
by Miva


Estes desenhos não são meus, por isso por baixo de cada imagem tem o nome da imagem e do autor, tal como eles se apresentam na página oficial da minha escritora preferida: Juliet Marillier, e embora talvez não seja correcto ter usado as imagens sem autorização dos autores, mas era preciso para vos explicar o meu desafio. Estes autores e muitos outros são os fans fieis da Juliet e que inspirados pelas suas histórias não só criaram desenhos, fotos, como também poemas e pequenas histórias e estão espalhados por todo o mundo onde a Juliet tem os seus livros publicados (Portugal, EUA, Australia, Nova Zelândia, Brasil, Itália e Alemanha, pelo menos) e como tal aqui vem o meu desafio:
1-Têm escritores que vos inspirem assim?
2-Que escritores vos inspiraram ?
3-Qual foi a forma física que expressaram essa criatividade?

Eu já escrevi há muito tempo (tanto que já foi retirado do site da autora) um poema baseado no primeiro livro da saga das ilhas brilhantes. E depois de ler o livro do post anterior já comecei a deliniar uma curta história que mais tarde postarei aqui. Perdoem-me mas a minha admiração por esta escritora, faz-me vibrar tanto que os próximos posts se prenderam com ela e com as suas histórias, aproveitando este momento para deixar um aviso, quando eu terminar a curta história baseada neste livro, terei um aviso para que quem nunca leu este livro dela, e pretende ler o livro em questão ou a obra dela, NÃO LEREM esse post, com o risco de encotrarem os chamados Spoylers, e quem nunca pretende ler esta escritora, caso goste da minha história e se entusiasme em conhecer esta obra, aconselho que começe pela Filha da Floresta, que é o primeiro livro da Trilogia, e volto a lembrar o livro Herdeiro de Sevenwaters é um livro independente da trilogia Sevenwaters, apesar de ter o mesmo cenário e algumas personagens da Trilogia. Agora respondam ao meu desafio, pois sinceramente queria saber se só a Juliet Marillier tem este poder ou há mais escritores que apaixonem os seus leitores desta maneira tão criativa...

Sunday, May 17, 2009

Já o tenho ALELUIA



Finalmente, o último livro da minha escritora preferida. Eu nem tenho palavras para vos contar o quanto eu esperei por este livro, o quanto ansiei, porque além do óbvio fanatismo pelas obras desta escritora maravilhosa e super próxima dos seus fanáticos fans, neste livro, que contra o que diz um autocolante da capa, não é o "esperado desenlace da trilogia Sevenwaters", reencontramos personagens queridas de quem eu já morria de saudades (apesar das 6/7 vezes que já li a trilogia, e desconfio que depois de ler este livro vou ter que ler mais uma vez a trilogia e este LOL). Mas para tornar as coisas mais claras vou explicar. Os primeiros livros desta escritora são uma trilogia e sempre foram uma trilogia de três gerações de uma família irlandesa que desenvolve a sua história apartir do conto infantil "Os cines selvagens", e com a mestria da Juliet consegue encantar e cativar todos os que gostam de romances credíveis mas com uma pitada q.b. de mundos fantásticos. Acresce-se a isto histórias e casais românticos inesquecíveis. Já este livro, embora conte com algumas personagens dos livros anteriores, é o que em inglês se diz de "stand-alone" ou seja, é um livro que nada tem a ver com os 3 primeiros livros. Não faço neste momento uma sinopse porque ainda não o comecei a ler. Foi oferecido hoje e embora eu desejasse a edição original com esta outra capa não consegui aguentar esperar mais não sei quantos meses , pois na minha livraria virtual habitual encontra-se esgotado sem previsão de disponibilidade, pelo que não aguentava mais tempo de espera depois de quase dois anos.
Enfim, depois de o ler venho aqui dizer vos a minha justiça, mas conhecendo a escritora já sei que vou gostar. E saiu mesmo na altura certa, pois não há nada que me anime tanto quanto a escrita da Juliet e as suas personagens, que amo e revisito sempre que sinto falta muitas vezes. As heroinas são fortes e determinadas, os heróis valentes, apaixonados e sofridos, e outras personagens são tão más ou tão complexas que fascinam-nos e são igualmente inesquecíveis, e a acção arrasta-nos como espectadores priveligiados a um mundo maravilhoso. Desculpem mas se há livros/escritora pela qual eu sou fanática, mas não estou sozinha, penso que já atingimos os quase mil mas isso podem ver nos meus links no mundo marillier. Esta noite durmo feliz lol

Thursday, May 14, 2009

Eu gosto desta música



E o clip está engraçado, ainda tem o bonus de ter umas cenas na biblioteca da minha universidade, e acho a letra desta música simultaneamente positiva e triste. E realmente a Lucia Moniz e o Diogo Morgado têm mesmo muita quimica juntos.

E eu... I Keep Trying....

Tuesday, May 12, 2009

Receita para levantar a moral...


Uma mãe meiga e ternurenta, um namorado compreensivo e perspicaz e três pestes caninas adoráveis, mistura-se tudo num banho quente e esfrega-se um creme de sono tranquilo e o dia de amanhã será bem melhor. OBRIGADA meus adoráveis entes queridos.

Friday, May 08, 2009

Há dias em que...


Só me apetece ser um destes seres, e nadar sempre até ao silêncio das profundezas na ânsia de encontrar paz...

Este Blogue existe para exprimir sentimentos, pensamentos, criatividade e tudo o mais. Compreendo, respeito mas alerto: Não me amordaçam os pensamentos, nunca.

Poesia do dia...


Meu Senhor, tende piedade dos que andam de bonde
E sonham no longo percurso com automóveis, apartamentos...
Mas tende piedade também dos que andam de automóvel
Quantos enfrentam a cidade movediça de sonâmbulos, na direção.

Tende piedade das pequenas famílias suburbanas
E em particular dos adolescentes que se embebedam de domingos
Mas tende mais piedade ainda de dois elegantes que passam
E sem saber inventam a doutrina do pão e da guilhotina

Tende muita piedade do mocinho franzino, três cruzes, poeta
Que só tem de seu as costeletas e a namorada pequenina
Mas tende mais piedade ainda do impávido forte colosso do esporte
E que se encaminha lutando, remando, nadando para a morte.

Tende imensa piedade dos músicos de cafés e de casas de chá
Que são virtuoses da própria tristeza e solidão
Mas tende piedade também dos que buscam o silêncio
E súbito se abate sobre eles uma ária da Tosca.

Não esqueçais também em vossa piedade os pobres que enriqueceram
E para quem o suicídio ainda é a mais doce solução
Mas tende realmente piedade dos ricos que empobreceram
E tornam-se heróicos e à santa pobreza dão um ar de grandeza.

Tende infinita piedade dos vendedores de passarinhos
Quem em suas alminhas claras deixam a lágrima e a incompreensão
E tende piedade também, menor embora, dos vendedores de balcão
Que amam as freguesas e saem de noite, quem sabe onde vão...

Tende piedade dos barbeiros em geral, e dos cabeleireiros
Que se efeminam por profissão mas são humildes nas suas carícias
Mas tende maior piedade ainda dos que cortam o cabelo:
Que espera, que angústia, que indigno, meu Deus!

Tende piedade dos sapateiros e caixeiros de sapataria
Quem lembram madalenas arrependidas pedindo piedade pelos sapatos
Mas lembrai-vos também dos que se calçam de novo
Nada pior que um sapato apertado, Senhor Deus.

Tende piedade dos homens úteis como os dentistas
Que sofrem de utilidade e vivem para fazer sofrer
Mas tente mais piedade dos veterinários e práticos de farmácia
Que muito eles gostariam de ser médicos, Senhor.

Tende piedade dos homens públicos e em particular dos políticos
Pela sua fala fácil, olhar brilhante e segurança dos gestos de mão
Mas tende mais piedade ainda dos seus criados, próximos e parentes
Fazei, Senhor, com que deles não saiam políticos também.

E no longo capítulo das mulheres, Senhor, tenha piedade das mulheres
Castigai minha alma, mas tende piedade das mulheres
Enlouquecei meu espírito, mas tende piedade das mulheres
Ulcerai minha carne, mas tende piedade das mulheres!

Tende piedade da moça feia que serve na vida
De casa, comida e roupa lavada da moça bonita
Mas tende mais piedade ainda da moça bonita
Que o homem molesta — que o homem não presta, não presta, meu Deus!

Tende piedade das moças pequenas das ruas transversais
Que de apoio na vida só têm Santa Janela da Consolação
E sonham exaltadas nos quartos humildes
Os olhos perdidos e o seio na mão.

Tende piedade da mulher no primeiro coito
Onde se cria a primeira alegria da Criação
E onde se consuma a tragédia dos anjos
E onde a morte encontra a vida em desintegração.

Tende piedade da mulher no instante do parto
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.

Tende piedade das mulheres chamadas desquitadas
Porque nelas se refaz misteriosamente a virgindade
Mas tende piedade também das mulheres casadas
Que se sacrificam e se simplificam a troco de nada.

Tende piedade, Senhor, das mulheres chamadas vagabundas
Que são desgraçadas e são exploradas e são infecundas
Mas que vendem barato muito instante de esquecimento
E em paga o homem mata com a navalha, com o fogo, com o veneno.

Tende piedade, Senhor, das primeiras namoradas
De corpo hermético e coração patético
Que saem à rua felizes mas que sempre entram desgraçadas
Que se crêem vestidas mas que em verdade vivem nuas.

Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto alegria e serenidade.

Tende infinita piedade delas, Senhor, que são puras
Que são crianças e são trágicas e são belas
Que caminham ao sopro dos ventos e que pecam
E que têm a única emoção da vida nelas.

Tende piedade delas, Senhor, que uma me disse
Ter piedade de si mesma e da sua louca mocidade
E outra, à simples emoção do amor piedoso
Delirava e se desfazia em gozos de amor de carne.

Tende piedade delas, Senhor, que dentro delas
A vida fere mais fundo e mais fecundo
E o sexo está nelas, e o mundo está nelas
E a loucura reside nesse mundo.

Tende piedade, Senhor, das santas mulheres
Dos meninos velhos, dos homens humilhados — sede enfim
Piedoso com todos, que tudo merece piedade
E se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim!

Tuesday, May 05, 2009

Domingo, Lisboa, 3 de Maio de 2009

Glitter Graphics

Glitter Mother's Day Graphics



Antes de mais espero que todos tenham tido um bom dia da Mãe! Eu ainda só o celebro como filha pois a vida ainda não me abençoou com a maternidade... Ainda assim fiz deste dia um dia em cheio, mesmo com crise e tudo.... Assim eu e a minha maravilhosa Tita vivemos um dia de simbolismo ímpar.
Para começar, logo de manhã ela teve direito a um belo banho de espuma, com sais de cheiro e velas (para começar o dia de trabalho em ambiente de relax e variar do costumeiro pequeno-almoço na cama). Depois e para não a atrasar e permitir que a mãe canina celebrasse o dia com os filhotes, peguei nas minhas 3 pestes de 4 patas e fui dar um passeio pelo Jardim da Praça Central, os 4 (eu e os cães acompanhámos-la ao transporte) e depois de algumas voltas trouxe as pestes para casa e vim trocar-me para a ir buscar ao trabalho.
Já eram perto das 16h quando sai de casa sem noção de que comboio ia apanhar (era suposto os horários sairem naquele domingo, mas tal como em muito sitio em Portugal, não sairam e nem funcionários nem utentes andavam informados...) o que resultou em que apanhasse o comboio ás 17h20, chegando cerca de 10 min antes da saida da minha Tita do seu trabalho. Assim juntas fomos a pé pelo paredão até á cidadela de Cascais, pois a intenção era, por um lado ver a festa da flor (desilusão absoluta comparada com a Festa da Flor da Madeira) e por outro lado, entrar na Cidadela, espaço há anos fechado ao público excepto em ocasiões extraordinárias, e onde há muito tempo a minha princesa mãe gostaria de ir (também foi algo desconsolador para o que esperávamos, enfim) e como isso não correu tão bem como o esperado e os nossos queixosos pés não paravam quietos lá fomos ainda dar uma volta na marina de Cascais. Para quem não ia lá há anos, estranhei muita coisa fechada... Enfim. De qualquer modo foi bom matar as saudades desta linda vista:


Chegamos mortas de sono a Telheiras perto das 22h e muitos, e ao vermos o Jerónimo/Chilli's aberto, resolvermos satisfazer 2 desejos em um, primeiro um shandy cada uma (mas pelo tamanho daquilo se soubessemos antes era um para duas irra!!!!) e um cafézinho. Animadas descansamos ao pé das nossas pestes e ainda fiquei hiper feliz por sem estar á espera acabar por encontrar aquilo que eu considerei a melhor prenda que podia dar á minha mãe: um saco com medicamentos que ela DEVIA TOMAR TODOS OS DIAS e que andava há mais de um mês perdido cá por casa. Quase chorei com o alívio e espero que ela daqui para a frente começe a ser uma melhor doente... Não quero mais acordar de madrugada a ter de chamar o 112, não quero mais andar com medo que lhe aconteça alguma coisa quando eu não estou com ela... Pode parecer egoista, este desabafo, mas eu sei que não posso estar 24h/24h na companhia dela para evitar que lhe aconteça nada... Não a irei abandonar nunca mas preciso de ter as minhas asas e ter tranquilidade para voar sem medo do que fica atrás... Acredito que existem pessoas, mães ou não que compreendem este sentimento e não me julgam mal. E desculpem terminar menos animada um post que tencionava ser alegre e mostrar que em tempo de crise podemos fazer os outros felizes com pequenos gestos de amor... Beijos para todas as mães...

Cinema com Bombom a dobrar :-)

Sábado, Lisboa, 02 de Maio de 2009

Depois da necessária conversa com ele, no sábado fomos ao cinema ver isto (imagem em cima), e capesar de ir preparada para o doce de boca do H. Jackman, qual não é a minha surpresa de encontrar um outro docinho para a minha vista, pois não é que o perdido (Lost) com cara de cachorrinho que eu mais gosto tinha uma pequena participação no filme (da série Lost eu adoro os bonitões mas este aqui em baixo, desperta-me todo o instinto maternal , que vou fazer LOL) .


Enfim, só vou dizer que gostei do filme porque não quero estragar as surpresas para quem não viu o filme. Fiquei é com mais perguntas que respostas, e não estava á espera. Enfim, acho que vou virar uma marvelmaniaca, e tentar descobrir muito mais do Wolferine, que sempre foi uma das minhas personagens preferidas dos X-Men...


Após a tempestade virá a bonança


Sexta feira, Lisboa, 1 de Maio de 2009


Deu-se o desabafo, deu-se a conversa necessária, ainda estamos de pedra e cal, mas ao menos agora cada um sabe o que o outro sente. Mesmo com a fé na força do amor diminuída, sei que o nosso amor ainda nos une.