Numa altura em que nos fartamos de ouvir falar de vampiros (sim, porque eu até posso gostar do género de filmes e séries mas acho que o que é demais é demais, pois além dos filmes não há um canal que não vá iniciar uma série ou novela do tema, irra - até tira o prazer da coisa) resolvi falar dos verdadeiros cvampiros. Por que sim, eles existem e são bem diferentes dos politicamente correctos Cohen da saga de Setephenie Meyer, ou dos tenebrossos clássicos do cinema ou ainda dos cómicos de filme "Amor á primeira dentada" dos anos 80. Não, nada disso, falo dos que nos rodeiam todos os dias, aqueles que nos sugam as energias, através de uma convivência conflituosa, porque só no conflito se sentem bem, e que com o mau ambiente que criam ao nosso redor, destróem os nossos nervos só por não aguentarem nos ver com vidas mais felizes e preenchiodas que eles. Ou os que pertencendo ao nosso circulo mais intímo de conhecimentos, como família ou amizades, nos sugam o amor-próprio, a autoconfiança, que nos manipulam á sua vontade. Ou aqueles maridos ( e algumas mulheres) que violentam a(o) companheira(o) fisica e/ou psicológicamente e os filhos, criando uma destruturação na família e uma convivência diária com a violência, naquele que devia ser um porto de abrigo ao desenvolvimento pessoal de cada um. Ou aqueles colegas de trabalho ou superiores que não nos respeitam, e se aproveitam dos nossos esforços para auto-promoção, ou exploração disfarçadamente descarada, e sem qualquer respeito desprezxam e deitam fora o trabalho válido, por não saberem funcionar em equipa, o que gera stress e insatisfação.
Mas o mais grave, é que estes "vampiros" não podem ser identificados pela ausência de reflexo no espelho, pela exposição á luz solar, nem por só nos cruzarmos com eles á noite. Não estes "vampiros" aparecem a todas as horas do dia em todas as situações possíveis e imaginárias e não podemos nos defender deles nem com cruxificios nem com alho, e muito menos com prata. Nem mesmo os identificando podemos espetar uma estaca nos seus corações. Por isso, tudo o que podemos fazer é ter muito cuidado com as pessoas com quem nos relacionamos, e se as identificarmos, então fugirmos a sete pés o mais rápidamente possível antes que nos suguem a nossa energia vital, a nossa alegria e a nossa tranquilidade.
Soneto de Shakeaspeare do dia:
2.
When forty winters shall besiege thy brow,
And dig deep trenches in thy beauty's field,
Thy youth's proud livery, so gazed on now,
Will be a trotter'd weed, of small worth held:
Then being asked where all thy beauty lies,
Where all the treasure of thy lusty days;
To say, within thine own deep-sunken eyes,
Were an all-eating shame and thriftless praise.
How much more praise deserved thy beauty's use,
If thou couldst answer, 'This fir child of mine
Shall sum my count, and make my old excuse',
Proving his beauty by succession thine!
This were to be new made when thou art old,
And see thy blood warm when thou feel'st it cold.
Soneto de Shakeaspeare do dia:
2.
When forty winters shall besiege thy brow,
And dig deep trenches in thy beauty's field,
Thy youth's proud livery, so gazed on now,
Will be a trotter'd weed, of small worth held:
Then being asked where all thy beauty lies,
Where all the treasure of thy lusty days;
To say, within thine own deep-sunken eyes,
Were an all-eating shame and thriftless praise.
How much more praise deserved thy beauty's use,
If thou couldst answer, 'This fir child of mine
Shall sum my count, and make my old excuse',
Proving his beauty by succession thine!
This were to be new made when thou art old,
And see thy blood warm when thou feel'st it cold.
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