Sunday, November 21, 2010

Incertezas



Vivo o presente em sobressalto
Da dúvida e do medo
Faço o meu assalto
À paz, ao sossego
Não sei o que aí vem
No meu futuro
Vejo um túnel negro
Que me sufoca e aprisiona
Que me afoga e me mata aos poucos
Mas numa ínfima parte
Eu guardo uma luz
Uma esperança que a mudança
Ainda que forçada seja
A bonança chegada
E há milénios esperada.
Mas como está escrito
Pelas musas do destino
Tudo tem de piorar
Antes que possa melhorar…


Inês d'Eça a 31 de Maio de 2010 às 23:51

Soneto do dia de Shakeaspeare:


7. Lo, in the Orient when gracious light
Lifts up his burning head, each under eye
Doth homage to his new-appearing sight,
Serving with looks his sacred majesty;
And having climb'd the steep-up heavenly hill,
Resembling strong youth in his middle age,
Yet mortal looks adore his beauty still,
Attending on his golden pilgrimage;
But when from highmost pitch, with weary car,
Like feeble age, he reeleth from the day,
The eyes, ' fore duteous, now convert are
From his low tract and look another way;
So thou, thyself outgoing in thy noon,
Unlookt on diest, unless thou get a son.

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